PARA OS APAIXONADOS POR CARROS... EM QUALQUER SITUAÇÃO, EM QUALQUER ÉPOCA
domingo, 23 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
CHEVROLET MONZA 1990. CLÁUDIA RAIA
O Chevrolet Monza foi fabricado pela GM (General Motors do Brasil) entre os anos 1982 e 1996. Era derivado do Opel Ascona alemão.
Eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1983, 1987 e 1988.
Em 1991 recebeu uma reestilização externa,e ao mesmo tempo se iniciava a era da injeção eletrônica digital com o sistema multec.
Maria Cláudia Motta Raia (Campinas, 23 de dezembro de 1966),fez o primeiro trabalho profissional aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
DAIMLER BENZ A1903. RUY BARBOSA
Em 29 de setembro de 1956,no encerramento das festas de inauguração da fábrica Mercedes-Benz,em São Bernardo do Campo,realizou-se um desfile de caminhões nacionais,dirigidos pelo presidente da República ( Juscelino Kubitschek ),governador do Estado ( Vladimir de Toledo Piza ) e ministro da Viação (Lucas Lopes ).
O cortejo foi aberto pelo pelo Daimler Benz,de oito cilindros,capaz de desenvolver aproximadamente 80 km/h,fabricado na Alemanha em 1903.
Conta-se que o carro teria sido fabricado para o Kaiser Guilherme II,e que na época foi presenteado a Ruy Barbosa.
Na verdade,o industrial Joaquim de Lamare,era grande admirador de automóveis,e adquiriu o carro através da firma Steinberg & Meyer ( representantes da fábrica Benz no Brasil ). Por problemas financeiros,ele o vendeu a Joaquim Pereira Teixeira,(deputado federal pela Bahia ),que o ofereceu ao casal amigo Ruy Barbosa.
Ruy devolveu o carro duas ou três vezes,até que Joaquim o ofereceu em definitivo a Maria Augusta ( esposa de Ruy Barbosa ).
Sua placa era 833 e foi um dos primeiros automóveis de alto luxo a percorrer as ruas do Rio de Janeiro.
Conta-se que o carro teria sido fabricado para o Kaiser Guilherme II,e que na época foi presenteado a Ruy Barbosa.
Na verdade,o industrial Joaquim de Lamare,era grande admirador de automóveis,e adquiriu o carro através da firma Steinberg & Meyer ( representantes da fábrica Benz no Brasil ). Por problemas financeiros,ele o vendeu a Joaquim Pereira Teixeira,(deputado federal pela Bahia ),que o ofereceu ao casal amigo Ruy Barbosa.
Ruy devolveu o carro duas ou três vezes,até que Joaquim o ofereceu em definitivo a Maria Augusta ( esposa de Ruy Barbosa ).
Sua placa era 833 e foi um dos primeiros automóveis de alto luxo a percorrer as ruas do Rio de Janeiro.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
CONCESSIONÁRIA CHRYSLER JANDA.
Em seu esforço para reerguer seu carro médio no mercado,a Chrysler recorreu até mesmo à mudança da denominação 1800.
Em 1976 era adotado o nome Polara, que em mercados estrangeiros ( Argentina inclusive ) identificava um grande Dodge ( do porte de nosso Dart ). A publicidade o apresentava como "o carro que respeitou a opinião pública", assinalando possíveis sugestões de compradores por menor consumo,motor mais "envenenado", interior mais luxuoso e traseira mais baixa.
A potência passava para 93 cv brutos, e o torque máximo, para 15,5 m.kgf.
A aparência, contudo, era a mesma do 1800. Isso só mudaria em 1978, com a chegada dos faróis retangulares,luzes de direção nos extremos dos pára-lamas (como no modelo escocês de 1976) e outras lanternas traseiras.
A grade ostentava o emblema de um leão estilizado, argumento utilizado pela publicidade da marca como um Dodge mais agressivo.
O Polara GL oferecia opção de bancos reclináveis com ajuste contínuo do encosto, há muito reivindicado pelos compradores. Também opcionais eram os pneus radiais, e o carburador era recalibrado para pequena redução de consumo.
Em 1976 era adotado o nome Polara, que em mercados estrangeiros ( Argentina inclusive ) identificava um grande Dodge ( do porte de nosso Dart ). A publicidade o apresentava como "o carro que respeitou a opinião pública", assinalando possíveis sugestões de compradores por menor consumo,motor mais "envenenado", interior mais luxuoso e traseira mais baixa.
A potência passava para 93 cv brutos, e o torque máximo, para 15,5 m.kgf.
A aparência, contudo, era a mesma do 1800. Isso só mudaria em 1978, com a chegada dos faróis retangulares,luzes de direção nos extremos dos pára-lamas (como no modelo escocês de 1976) e outras lanternas traseiras.
A grade ostentava o emblema de um leão estilizado, argumento utilizado pela publicidade da marca como um Dodge mais agressivo.
O Polara GL oferecia opção de bancos reclináveis com ajuste contínuo do encosto, há muito reivindicado pelos compradores. Também opcionais eram os pneus radiais, e o carburador era recalibrado para pequena redução de consumo.
Um ano depois o Polara era o primeiro do segmento a oferecer câmbio automático, até então restrito a carros grandes como Opala,Galaxie/Landau e os próprios Dodges de motor V8. E não deixava por menos: oferecia quatro marchas,uma inovação que só teria seguidor uma década depois,no Diplomata SE da GM.
Só que ao contrário da tendência atual de adotar uma quarta longa,como sobremarcha, a Chrysler almejava apenas reduzir o intervalo entre as relações: a última era a mesma do câmbio manual, diferencial inclusive
No mesmo ano a Volkswagen adquiria o controle acionário da Chrysler do Brasil, levando a dúvidas sobre a continuidade de sua linha. Para tranquilizar os compradores e evitar o encalhe dos carros, e dos caminhões Dodge, a marca alemã publicava anúncios, com a questão "O que vai acontecer com esses carros e caminhões?" ou a afirmação " A Volkswagen apostou nestes carros e caminhões ". Procurava convencer de que a marca Dodge estava mais forte do que nunca.
No mesmo ano a Volkswagen adquiria o controle acionário da Chrysler do Brasil, levando a dúvidas sobre a continuidade de sua linha. Para tranquilizar os compradores e evitar o encalhe dos carros, e dos caminhões Dodge, a marca alemã publicava anúncios, com a questão "O que vai acontecer com esses carros e caminhões?" ou a afirmação " A Volkswagen apostou nestes carros e caminhões ". Procurava convencer de que a marca Dodge estava mais forte do que nunca.
Com efeito,o "Dodginho" ainda ganharia um reforço: a versão GLS, em 1980, com bancos dianteiros com encosto de cabeça integrado (também disponível no GL) e painel de instrumentos completo (seis mostradores, incluindo manômetro de óleo e voltímetro), da marca Veglia.
Os pára-choques ganhavam ponteiras de plástico e o pára-brisa agora era laminado como opcional.
Em 1981, pouco antes da extinção da marca, o Polara saía de produção, com um modesto total de 92.665 unidades produzidas.
Os pára-choques ganhavam ponteiras de plástico e o pára-brisa agora era laminado como opcional.
Em 1981, pouco antes da extinção da marca, o Polara saía de produção, com um modesto total de 92.665 unidades produzidas.
sábado, 15 de dezembro de 2012
ACIDENTE CHEVROLET OPALA - PRES. JUSCELINO KUBITSCHEK 1976
No dia 23 de agosto de 1976 todos os jornais do brasil informavam aos leitores que o presidente Juscelino Kubitschek, responsável pelo impulso da indústria automobilística no país, morrera num acidente de carro. Parecia ironia.
Em 9 de agosto de 1976, surgiu na imprensa a notícia de que JK havia morrido em um acidente de automóvel na estrada. Entretanto, o ex-presidente foi localizado na fazenda. Disse que aqueles que o queriam matar ainda não haviam conseguido. Entretanto,a situação foi diferente no dia 22 daquele mesmo mês.
Em 9 de agosto de 1976, surgiu na imprensa a notícia de que JK havia morrido em um acidente de automóvel na estrada. Entretanto, o ex-presidente foi localizado na fazenda. Disse que aqueles que o queriam matar ainda não haviam conseguido. Entretanto,a situação foi diferente no dia 22 daquele mesmo mês.
No Chevrolet Opala quatro portas, ano 1970, estavam JK e o motorista Geraldo Ribeiro, quem conduzia o ex-presidente desde que era prefeito de Belo Horizonte, em 1940.
A versão dada na época relata que,no quilômetro 165 da Via Dutra,um ônibus atingiu o Opala por trás. O veículo perdeu o controle, atravessou o canteiro central e bateu de frente em uma carreta. O Chevrolet ficou completamente destruído.
Chegou-se a cogitar que a morte de Juscelino Kubitschek fora um atentado. Ele seria mais um da lista na suposta Operação Condor, um movimento das ditaduras sulamericanas para eliminar lideranças políticas influentes, numa época em que a democracia estaria retornando aos países.
Chegou-se a cogitar que a morte de Juscelino Kubitschek fora um atentado. Ele seria mais um da lista na suposta Operação Condor, um movimento das ditaduras sulamericanas para eliminar lideranças políticas influentes, numa época em que a democracia estaria retornando aos países.
O presidente,responsável pela construção de Brasília,estava próximo de completar 74 anos.O motorista da carreta, que soube no hospital que a tragédia havia resultado na morte do ex-presidente,se dizia inconformado.
Até hoje paira a suspeita de que pode ter sido um atentado, e não um simples acidente, que tirou a vida do Juscelino,que era carinhosamente conhecido como`` Presidente Bossa Nova´´.
Até hoje paira a suspeita de que pode ter sido um atentado, e não um simples acidente, que tirou a vida do Juscelino,que era carinhosamente conhecido como`` Presidente Bossa Nova´´.
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