sábado, 29 de setembro de 2012


FORD T ``BIGODE´´ 1925
 
Um Ford empoeirado de quatro cilindros com faixas toscas amarradas na lateral, dirigido por um motorista de capuz, óculos de proteção e guarda-pó, é o carro mais antigo que se tem notícia a rodar com álcool no Brasil.
Em agosto de 1925 o Ford percorreu 230 quilômetros em uma corrida no Circuito da Gávea, no Rio de Janeiro, na primeira prova automobilística realizada pelo Automóvel Clube do Brasil.
O consumo foi de 20 litros por 100 km. No mesmo ano, o Ford fez os percursos Rio–São Paulo, Rio–Barra do Piraí e Rio–Petrópolis.
O combustível era álcool etílico hidratado 70% (com 30% de água). “Era quase aguardente”, diz o químico Abraão Iachan, assessor da diretoria do Instituto Nacional de Tecnologia (INT). A cachaça tem entre 38% e 54% de álcool na sua composição.
 
As primeiras experiências com esse carro ocorreram na Estação Experimental de Combustíveis e Minérios (EECM), organismo governamental de pesquisa que se transformou no INT, em 1933.
A motivação da época não era muito diferente da de hoje. O então presidente Epitácio Pessoa (1919-1922) já reclamava em 1922 da colossal importação de gasolina no Brasil, aludia ao “uso do álcool em seu lugar” e previa o “amparo que a solução prestaria à indústria canavieira”.
O governo seguinte, de Arthur Bernardes (1922-1926), encomendou à EECM um projeto de desenvolvimento de motores a álcool, que pudesse também servir de base para legislação sobre o assunto.
 
Foto - Fapesp
 
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012


TEIXERINHA - AERO WILLYS 2600. ESTÁDIO DO PACAEMBU 1963

Aero Willys foi fabricado pela Willys Overland do Brasil entre 1960 e 1971.
O Aero Willys brasileiro foi lançado em 25 de março de 1960, mas seu projeto vinha sendo discutido na montadora brasileira desde 1958. O Aero Willys era um carro herdado de um projeto americano que havia sido desativado por insucesso. Lá as versões desse automóvel eram conhecidas como Aero-Ace, Aero-Eagle, Aero-Wing, Bermuda (um cupê duas portas), fabricados pela Willys Overland dos EUA, com os componentes mecânicos dos Jeep Willys.
O modelo 65, foi a terceira grande mudança no modelo Aero Willys.


A Willys sabia que o ponto alto do desenho do Aero era sua traseira e, nos modelos 65, os desenhistas resolveram encompridá-la, para dar mais harmonia ao desenho. Inverteram a posição das lanternas e a tampa do porta-malas recebeu outro estilo, seguindo o desenho reto da carroceria.Houve mudanças nos frisos, novas cores, novo padrão de estofamento.
Em 1966 foi a vez do lançamento de uma nova versão mais luxuosa batizada de Itamaraty ( Uma revista o chamou de "um palácio sobre rodas"), Ele vinha equipado com bancos de couro, ar condicionado opcional com saídas de ar traseiras, nova frente e nova traseira.

No Aero 1967 houve mudanças pouco significaticas, a lanterna traseira passa a ser composta por 3 partes distintas (Vermelho/amarelo/branco), e novo painel com 5 instrumentos separados ( o anterior era de 3 instrumentos sendo gasolina/temperatura, velocimetro/hodômetro e bateria/óleo ).
Nesse Ano a grande mudança ocorreu no Itamaraty que ganhou nova frente, novas calotas, novas lanternas traseiras, e novo acabamento.


O Willys Itamaraty foi lançado em 1966 como a versão mais sofisticada do Aero-Willys. Foi batizado com o nome do edifício sede do Ministério das Relações Exteriores, em alusão à sofisticação e o glamour da diplomacia brasileira. O modelo trazia mais cromados, nova grade dianteira e lanternas. O interior ainda trazia o painel de jacarandá maciço (que seira substituido por uma imitação de plástico no Willys da Ford), Bancos de couro e rádio. Na parte mecanica, ganhava um motor de 3 litros e 132 cv (140 cv na gestão Ford). Sua produção foi encerrada em 1971, junto com o Aero-Willys.
  Vítor Mateus Teixeira, mais conhecido como Teixeirinha, (Rolante, 3 de março de 1927 — Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985) foi cantor e compositor,também conhecido como o "Rei do Disco", pelos recordes de vendas de discos que consegue até hoje, mesmo já falecido.
Em 1960, Teixeirinha estourou nas paradas de sucesso com a música "Coração de Luto", que descreve sua triste infância e principalmente a morte trágica de sua mãe. O lançamento de "Coração de Luto" tornou-se sucesso nacional, pois vendeu milhões de cópias e se tornou um dos singles mais vendidos da história da música mundial. "Coração de Luto".
Teixeirinha foi sempre apaixonado por carros,e utilizou vários modelos nas capas dos seus discos.


O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido por Estádio do Pacaembu, é o estádio desportivo localizado na praça Charles Miller,no bairro do Pacaembu. Pertence à prefeitura da capital paulista.
O local foi inaugurado em 27 de abril de 1940, com a presença do então presidente da República, Getúlio Vargas, que foi recebido por enorme vaia dos paulistas por não ser benquisto depois do episódio histórico da Revolução Constitucionalista de 1932.
A inauguração também contou com as presenças do interventor Ademar de Barros e do prefeito Prestes Maia. Foi considerado, na época, o maior e mais moderno estádio de futebol da América do Sul, com capacidade para acolher 70 mil pessoas.


No evento de inauguração, além das vaias a Getúlio Vargas, outra manifestação política foi feita pelo público presente. Durante o período da ditadura Vargas, eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais, mas durante os desfiles das delegações que representavam clubes da capital paulista, a do São Paulo entrou ostentando o nome e as cores do time que são as mesmas do Estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé a equipe, o que gerou o apelido de "O Mais Querido" ao clube.
A primeira partida foi disputada um dia depois da inauguração, em 28 de abril de 1940, entre o Palestra Itália, antigo nome da Sociedade Esportiva Palmeiras, e o Coritiba, com vitória da equipe paulistana por 6 a 2.

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terça-feira, 25 de setembro de 2012



SEQUESTRO EMBAIXADOR ALEMÃO - EHRENFRIED VON HOLLEBEN. 1970

Desde o final de 1969, coerente com a sua intenção de prosseguir com as atividades de propaganda armada, a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), vinha realizando levantamentos para o sequestro de alguns diplomatas, dentre os quais os embaixadores dos Estados Unidos, do Japão, da Suécia e da Alemanha, este último em parceria com a Frente de Libertação Nacional (FLN )
A prisão em 18 de abril de 1970, de Maria Brito, membro do Comando Nacional, proporcionaram aos órgãos de segurança a descoberta de um minucioso planejamento para o sequestro do embaixador alemão.
Nele, apareciam as primeiras letras dos codinomes dos principais participantes da ação,

No final de maio de 1970, as prisões estavam abarrotadas de militantes da VPR. O próprio Carlos Lamarca poderia “cair” a qualquer momento.
Era urgente desencadear uma operação de sequestro que libertasse os principais “quadros estratégicos” e que ao mesmo tempo alcançasse repercussão.


A nova “ Unidade de Combate Juarez Guimarães de Brito ” (UC/JGB), criada em homenagem ao líder recentemente morto em combate, retomou os planejamentos para o sequestro.
Resolveu-se então sequestrar o embaixador alemão; Ehrenfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben.
O planejamento inicial mostrara que a ação poderia ser executada com grandes chances de sucesso.
Apesar dos planos já serem do conhecimento da polícia, a segurança do embaixador era pequena, constituída por um carro com dois agentes. Além disso, raciocinaram que os órgãos de segurança não estariam acreditando que fosse realizada a ação, com o planejamento já conhecido. A VPR pensou corretamente.
Atualizaram o planejamento. Roubaram quatro carros; dois Volks (um grená e um vermelho), uma Willys Rural e um Opala azul, este de um médico, que foi assaltado quando chegava em sua residência.

Desde o final de maio, já possuíam uma casa ( aparelho ), de dois quartos para ``guardar´´ o embaixador, na Rua Juvêncio de Menezes, nº 535.
Em São Paulo, nos primeiros dias de junho, uma reunião entre Carlos Lamarca, Joaquim Ferreira da ALN, e Devanir Carvalho MRT, estabeleceram a lista dos 40 prisioneiros que seriam trocados pelo embaixador.
Como reforço para o sucesso da operação, receberam 30 mil cruzeiros, uma metralhadora INA, uma pistola e assessoria de dois militantes da ALN,especializados em sequestros.

No dia 11 de junho de 1970, ás 17:40h de uma quinta-feira,o rádio da Mercedes diplomatica estava ligado numa estação que transmitia durante o intervalo do jogo Inglaterra vs Tchecoslováquia, pelas oitavas de final da Copa do Mundo no México, o jingle: " Noventa milhões em ação / Pra frente Brasil / Saaaalve a seleção...".
Holleben saiu da embaixada, localizada na Rua Presidente Carlos de Campos 417, em Laranjeiras, em direção à sua residência. Sentado no banco de trás de sua Mercedes preta, acompanhava a transmissão do jogo.
O embaixador tinha como motorista, o funcionário Marinho Huttl e o Agente da Polícia Federal ( APF ), Irlando de Souza Régis. Seguindo a Mercedes, como escolta uma Variant gelo, com 2 agentes da APF.
Ao aproximar-se o carro diplomático, Jesus Soto, deu um sinal a José Gradel, que avançou a Willys Rural abalroando a Mercedes. Um “casal” de militantes que fingiam namorar na Escadinha do Fialho,dispararam suas metralhadoras contra a Variant, ferindo Luiz Antônio no abdome e Banharo, na cabeça.
Ao mesmo tempo, Eduardo Leite, à queima-roupa, disparou três tiros de revólver 38 em Irlando de Souza Régis, matando-o com um tiro na cabeça (o agente da APF estava a um ano de sua aposentadoria ).
Outros militantes com uma rajada de submetralhadora atiravam também no carro da escolta, e os seguranças gravemente feridos se renderam gritando: "Chega! Chega!". Foi Inutil. Um militante disparou o tiro de misericordia...
Herbert Carvalho,empunhando uma pistola 45, arrancou o diplomata da Mercedes e o fez embarcar no Opala, dirigido por José Rezende. Deixando no local a Rural Willys do abalroamento.

Três carros fugiram em alta velocidade, em fila indiana. Na frente, o Volks grená, dirigido por Roberto Silva e transportando Sônia Lafoz e Alex Alverga. No meio, o Opala, com José Roberto, Eduardo Herbert e o embaixador, e atrás encerrando a fila, o Volks vermelho dirigido por Gradel e levando José Milton e Jesus Soto.

Executado por nove terroristas, o seqüestro durou menos de quatro minutos e deixou dois mortos e em ferido grave. Alguns panfletos foram jogados no local do sequestro, com a assinatura do VPR e ALN, com o titulo “Esclarecimento e Manifesto Ao Povo Brasileiro”.

Subindo pela Cândido Mendes, Herbert colocou algodão embebido em éter no nariz do embaixador, para anestesialo . Na altura do nº 200 da Rua Professor Olinto de Oliveira, foi realizado o transbordo para uma Kombi verde-claro, onde estavam aguardando Gerson Oliveira, Maurício Silveira e Alfredo Sirkis ( para servir como intérprete ).
O embaixador foi colocado dentro de uma pequena caixa de madeira, e a Kombi dirigida por Maurício seguiu para o cativeiro. Cerca das 20:00hs, depois de dar uma raspada num ônibus durante a fuga, chegaram ao ``aparelho´´. Os dois Volks e o Opala foram logo depois abandonados por seus ocupantes.
O caixote foi desembarcado e Holleben acomodado num dos quartos.
Uma ``gentil´´ militante recebeu Von Holleben com chá e salgadinhos e o calmante Valium.

Nessa mesma madrugada datilografaram o “ Comunicado nº 1”, no qual faziam diversas exigências às autoridades, dentre as quais a libertação de 40 presos e a divulgação do manifesto pela Rádio Nacional.

Ao mesmo tempo, Maurício deixava a Kombi num determinado local, para ser apanhada posteriormente, a fim de levar de volta o embaixador.
Durante os cinco dias que durou o sequestro, diversas mensagens foram trocadas entre os governos brasileiro e alemão.
Seis comunicados do “Comando Juarez Guimarães de Brito” foram enviados às autoridades. Diversos “comunicados internos” foram trocados entre o comando da operação e a VPR em São Paulo, através da Rádio Nacional. Em código, eles transmitiam dados e instruções.
Nesses cinco dias de cativeiro, foram tranquilas as relações entre Holleben e os cinco terroristas, sempre escondidos por capuzes. A comunicação era feita em inglês, dizendo, entre outras coisas, que estavam tentando libertar seus companheiros torturados nas prisões.
Como relatado pelo embaixador; no domingo, os comunistas ouviram o jogo em que o Brasil venceu o Peru por 4x2. Muitos deles torceram contra a equipe de Pelé, que representava, segundo eles, uma ditadura que tinha que ser derrotada.

Na segunda-feira, dia 15, os 40 banidos chegavam na Argélia, em avião da fretado da VARIG, e pago pelo governo federal.
Dos 40 banidos, 20 eram militantes da VPR: Os outros 20 pertenciam a outras organizações comunistas.
Só faltava agora soltar o embaixador. O problema é que, ao buscar a Kombi, Maurício não mais a encontrara. Deixada num local de estacionamento proibido, ela fora rebocada pelo Detran.

Durante todo o dia seguinte, os militantes buscaram uma saída para o problema, chegando inclusive, a aventar a hipótese de levá-lo de ônibus.
Às 22:00h, chegou a solução na forma de um carro trazido por José Rezende.
Na primeira leva, Sirkis e Manoel foram deixados no Méier. Na segunda, sairam Gerson, Tereza e o embaixador, largado às 23:00h na Tijuca.
Reconhecido por um popular, foi levado até à embaixada, portando no bolso do casaco um documento relatando torturas, que se dispusera a divulgar na Europa.
O sequestro foi realizado por duas organizações a VPR e ALN, e teve a participação de 19 militantes, dentre os que decidiram, os que planejaram, os que executaram a ação.
O inusitado, foi o comentário do embaixador com os militantes, quando da sua liberdade no Méier ; `` Pensei que vocês fossem mais organizados !! ``.


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domingo, 23 de setembro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO RECENTE...  ENCHENTE

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012



PÁTIO CONCESSIONÁRIA VW SABRICO

A história da Volkswagen no Brasil começa em São Paulo, num galpão alugado no bairro do Ipiranga, no dia 23 de março de 1953.
Com apenas 12 colaboradores, a empresa montava o Fusca; então chamado de Volkswagen Sedan.
Nos anos 50, destaca-se a produção da primeira Kombi com 50% peças nacionais. Outro marco histórico foi a inauguração da unidade Anchieta, em 18 de novembro 1959.

Na década de 60, a história da Volkswagen foi marcada por um crescimento acelerado e por lançamentos como o Karmann-Ghia (1962), a Variant (1969) e o TL (1970).
Nos anos 70, nascem a Brasília (1973), o SP1 e o SP2 (1975).
Ainda na década de 70, a Volkswagen do Brasil lançou o seu primeiro modelo com motor refrigerado a água e tração dianteira, o Passat (1974).
Em 1976, implantou a fábrica de Taubaté, com o propósito de fazer o Gol, no começo da década de 80.


O ano de 1987 foi marcado por uma forte queda do mercado automotivo. Visando reduzir os custos e melhor aproveitar os recursos disponíveis, a Volkswagen e a Ford uniram-se e criaram a Autolatina Brasil. A marca só dura até 1994, pois com a abertura da economia brasileira e aquecimento das vendas internas, a indústria vivia um novo cenário.
As duas marcas precisariam competir em todos os segmentos e, portanto, deveriam oferecer um portfólio de produtos individualizados e implantar estratégias comerciais independentes.


Em 1988, a marca produziu o primeiro carro nacional com injeção eletrônica de combustível e ignição digital com mapeamento eletrônico, o Gol GTI.
No mesmo ano a Volkswagen bateu um recorde de 237.323 fuscas vendidos. Número nunca mais superado.


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quarta-feira, 19 de setembro de 2012



FLXIBLE DIPLOMATA EXPRESSO BRASILEIRO
 
O Co. Flxible (originalmente o Sidecar Company flexível) foi fabricante de motos sidecar , carro funerário, ambulância e ônibus. Com sede nos Estados Unidos, foi fundada em 1913, e fechou em 1996.
 
Tudo começou em outubro de 1941. Enquanto a segunda guerra mundial se alastrava pela Europa, um espanhol chamado Manoel Diegues, que estava no Brasil havia alguns anos, decidiu criar uma nova empresa de transporte intermunicipal de passageiros entre o Rio de Janeiro e São Paulo, a qual chamou de EXPRESSO BRASILEIRO.
Atingindo na década de 50 seu auge de expansão, Embora bastante rigoroso, Diegues mantinha uma visão futurista e renovadora na hora de realizar novos negócios. Foi então que, na decisão mais ousada tomada até então para expandir seu empreendimento, ele adquiriu um lote de ônibus do mercado norte-americano do modelo Diplomata com chassi GM e carroceria Flxible na época, um dos mais modernos do mundo.
Com a arrojada iniciativa, pretendia ser líder por um bom tempo do trajeto entre Rio e São Paulo. No entanto o espanhol ficou com suas expectativas de renovação frustradas, pois a frota de Diplomatas ficou presa na alfândega assim que chegou ao País, e por lá ficando por aproximadamente 3 anos, o que ocasionou sérias dificuldades pela malfadada importação e optou por vender a transportadora.


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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SEQUESTRO EMBAIXADOR SUIÇA. GIOVANNI BUCHER. ACIDENTE BUICK 1970

As organizações terroristas pretendiam “incendiar” o País na semana do primeiro aniversário da morte de Marighella (4 de novembro 1969).
Para isso, entre outras ações, programaram três sequestros simultâneos.
Um em São Paulo, outro no Rio de Janeiro e o terceiro no Nordeste. Seriam pedidos em troca dos sequestrados duzentos presos. Atuariam “em frente” formada pela VPR, ALN, MR-8, PCBR e MRT. O episódio da `´filial´´ Rio, foi a de maior repercussão.
No dia 7 de dezembro de 1970, na Rua Conde de Baependi, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi sequestrado pela VPR.

Às 8h45, o embaixador saiu em seu carro Buick, dirigido pelo motorista Ercílio Geraldo, tendo ao seu lado o agente da Polícia Federal Hélio Carvalho de Araújo, destacado para segurança do diplomata. Sozinho, no banco traseiro, o embaixador.
Após descer a ladeira do Parque Guinle, o carro do diplomata, que fazia o trajeto de sempre, entrou na Conde de Baependi.
O Aero Willys bege, dirigido por Alex Polari Alverga (Bartô), arrancou e bateu na frente esquerda do Buick. O motorista tentou desviar para a direita, mas foi surpreendido por um Volks azul, dirigido por Inês Etienne Romeu (Alda), que deu marcha à ré e bloqueou o carro do embaixador.
Enquanto isso acontecia, um Volks vermelho, dirigido por Maurício Guilherme da Silveira (Honório), deslocou-se para a retaguarda do carro sequestrado, onde parou e levantou o capô traseiro, simulando uma pane.
Nesse momento, Carlos Lamarca abriu a porta onde estava o segurança Hélio Carvalho de Araújo e deu-lhe dois tiros nas costas, que o atingiram na coluna e o levaram à morte no dia 10 de dezembro.


Enquanto retiravam o embaixador do seu carro, um colóquio surreal começou;

MILITANTE VPR - You will be well treated. (Você vai ser bem tratado).

EMBAIXADOR - Porrrraa !! Eu não sou americano, sou suíço! Não tenho nada com isso. Rapazes... vocês... certamente cometeram um engano!! (falava um português com leve sotaque).

MILITANTE VPR - É o senhor mesmo que queremos !! O Imperialismo ianque (USA ), já pagou quinze presos. O Japão cinco e Alemanha quarenta. ``Tá ´´na hora dos bancos suíços comprarem a vida ``dalguns companheiros´´ torturados. A Suíça é a quarta investidora na miséria do nosso povo !! `` vamo, vamo, vamo´´

Pouco depois do sequestro, os órgãos de segurança desencadearam um amplo esquema de busca ao grupo e ao diplomata, com ostensiva vigilância.
A ação policial praticamente paralisou a cidade naquele dia. A polícia bloqueou os pontos que considerou importantes e neles impôs o tráfego em fila indiana, revistando todos os veículos e seus passageiros, inclusive os transportes coletivos, cujos passageiros eram obrigados a desembarcar.
A libertação do embaixador foi condicionada à liberação de 70 presos políticos, exigência do grupo de sequestradores. A negociação perdurou mais de um mês.Ao contrário dos outros sequestros, o do embaixador suíço foi o mais dramático.
O governo demorou a atender as exigências e se recusou a libertar muitos prisioneiros que foram pedidos na primeira lista mandada pelos guerrilheiros. Após mandarem outra lista com mudança de alguns nomes, o governo militar cedeu às exigências e aceitou libertar os 70 presos políticos. 


Os presos deportados seguiram para o para o Chile na madrugada de 14 de janeiro de 1971.
Após 40 dias de cativeiro, o representante estrangeiro foi liberado no bairro da Penha.
Durante a soltura do embaixador suíço aconteceu algo inusitado. Ele seguiu as instruções dos guerrilheiros de pegar um táxi e ir até a casa de seu auxiliar mais próximo. De lá,ele foi de carro oficial até a sua casa onde os jornalistas já o aguardavam junto com um grupo de homens da repressão fortemente armados esperando o táxi com o diplomata.
De tanto esperarem um táxi ninguém notou a cara risonha do embaixador no vidro aberto da limusine, passando por eles, e entrando tranquilamente na casa. Os jornalistas e os policiais somente viram o embaixador quando ele, já de banho tomado, apareceu para entrevistas.
A tática para libertar presos políticos adotada por organizações da esquerda na guerrilha urbana do início dos anos 70, fez do embaixador suíço sua quarta vítima num período pouco maior que um ano.
Em resposta, o governo manteve fortíssima repreensão aos terroristas, promovendo inúmeras prisões e fazendo desse um dos períodos mais truculentos.

Pesquisa Texto - História Armada

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012


CAMICLETA - SHAZAN,XERIFE & CIA. 1972

Shazan, Xerife & Cia. foi um seriado infanto juvenil da Rede Globo, exibido entre 26 de outubro de 1972, e 1 de março de 1974.
Escrito por Walter Negrão e dirigido por Adriano Stuart, com a supervisão de Daniel Filho.
Era exibido inicialmente às quintas feiras, às 21 horas,e os episódios tinham 30 minutos de duração.
A "Camicleta" ( mistura de caminhão com bicicleta ), era utilizada pelos personagens Shazan (Paulo José) e Xerife (Flávio Migliaccio), como meio de transporte, e considerado um carro encantado.
A Camicleta, se tornou o sonho de consumo das crianças e adolescentes da época.
Entre os acessórios do veículo estavam uma foto de Santos Dumont; o guru da turma de inventores, e um funcional chuveiro. A "camicleta" era parte fundamental dos episódios, tendo personalidade e vida própria.

O seriado usava uma linguagem com elementos do circo e veiculando mensagens educativas. Os protagonistas eram a dupla de mecânicos atrapalhados ( Shazan & Xerife ) ,que percorriam o mundo a bordo da Camicleta,deparando com as mais inusitadas situações.
A dupla sempre procurava uma peça mágica que faria com que eles realizassem o grande sonho: construir uma bicicleta voadora,mas sempre acontecia algo, e Shazan & Xerife eram desviados do objeto mágico.

A “camicleta” foi reconstruída sobre um caminhão Chevrolet de 1958, e utilizado peças de vários carros. O modelo foi fabricado especialmente para o seriado.
O invento era inspirado no chamado “treme-treme”, o carrinho de circo que explode e leva crianças às gargalhadas enquanto as portas caem e o capô levanta vôo.


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012


1° CARRO BRASIL - ALBERTO SANTOS DUMONT. 1891
Protagonista da história do automóvel no brasil, o “pai da aviação”, Alberto Santos Dumont,foi o primeiro proprietário de automóvel no Brasil.
Em 1891, ele trouxe um Peugeot, comprado por 1.200 francos, da França. Com apenas 18 anos de idade, Santos Dumont, o trouxe no navio Portugal.
Logo depois da chegada do primeiro automóvel, também começaram as preocupações com as normas de circulação desses veículos. Em 1903, o então prefeito da cidade de São Paulo, Antonio Prado, instituiu algumas leis para regulamentar o uso da novidade com rodas. Além das regras, Prado designou Álvaro Ramos como diretor de trânsito.

Prado começou a cobrar uma taxa de circulação, da mesma forma que era cobrado dos tílburis (veículos puxados a cavalo, utilizados como “carros de praça”, nossos atuais táxis ) carroças e outros meios de transportes da época.
Com a introdução dos automóveis, o número de tílburis foi decrescendo progressivamente. Em 1916, haviam 38 veículos desse tipo em circulação nas ruas centrais da cidade, e em 1917, somente 20. Sendo assim regulamentado o primeiro ``Acto nº 146, de 26 de fevereiro de 1903´´.

Reproduzo o texto, a partir do documento original ( fiel, mantendo inclusive a ortografia portuguesa utilizada no início do século XX ).

Acto nº 146, de 26 de fevereiro de 1903

Manda observar o regulamento sobre a circulação de automóveis. O Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhes são conferidas por lei, resolve que a circulação de automoveis nas ruas, praças, estradas e caminhos publicos, fique sujeita às disposições do seguinte:Regulamento

Art. 1º- Para que qualquer carro automovel possa transitar pelas ruas e estradas do Municipio, é necessario que o respectivo proprietario se ache de posse de um alvará de licença especial, concedido pela Prefeitura.

Art. 2º- A denominação de carro automovel, a que se refere o presente regulamento, comprehende todos os vehiculos munidos de motor mechanico, qualquer que seja a natureza deste.

Art. 3º- O requerimento dirigido ao Prefeito, para obtenção do alvará de licença, deverá mencionar o nome e o domicilio do proprietario, o nome do fabricante e o typo do vehiculo, assim como deverá especificar os limites do peso, da velocidade deste e da força do motor.

Art. 4º- Só será expedido o alvará de licença depois que fôr verificado:

& 1º - Que os reservatorios, tubos e outras peças destinadas a conter productos explosivos ou inflamaveis, se acham construidos de fórma a não permittir o escapamento de materia alguma, podendo produzir explosão ou incendio.

& 2º - Que os orgams de manobra se acham grupados de maneira tal que o conductor possa pôl-os em acção, sem deixar de observar o caminho a seguir.

& 3º - Que o vehiculo está construido de maneira a obedecer com firmeza o apparelho de direcção e a dar volta com facilidade nas curvas de pequeno raio. Os orgams de manobra de direcção devem offerecer todas as garantias de solidez. Os automoveis, cujo peso fôr superior a 250 Kilogrammas, devem ter dispositivos que lhes permittam recuar.

& 4º- Que o vehiculo se acha munido de dois systemas de travão distinctos, sufficientemente efficaz e de modo que cada um delles seja capaz de suprimir automaticamente a acção motora do motor ou de anullal-a. Um destes systemas, pelo menos, terá intervenção directa sobre ao rodas ou sobre corôas immediatamente solidarias com estas, sendo capaz de traval-as instantaneamente. Um destes systemas ou outra disposição especial permitirá fazer parar qualquer movimento de recúo. Quando o vehiculo seja de jogo motor deanteiro articulado (boggie), um dos dois travões á disposição do conductor, deverá ser applicado ás rodas do jogo posterior.

& 5º- Que, finalmente, todos os apparelhos se achem dispostos de maneira que o seu emprego não offereça nenhuma causa especial de perigo, não possa espantar animaes nem dar logar á formação de gazes e vapores incommodos.

Art. 5º- No alvará de licença mencionar-se-á o numero de matricula de cada automovel, que será appenso em taboleta ou pintado em caracteres visiveis na parte posterior do carro, sen o que não será permittido o transito de tal vehiculo.

Art. 6º- A ninguem é permittido conduzir automovel sem que se ache munido de uma carta de habilitação, concedida pela Prefeitura, depois do exame, no qual o peticionario mostre conhecer todos os orgams do apparelho e a fôrma de o manobrar, assim como possúa os requisitos necessarios de prudencia, sangue frio e visualidade.

& único. Esta carta e o alvará de licença deverão conservar-se sempre no automovel, de modo a serem exhibidos quando requisitados por qualquer agente de policia municipal.

Art. 7º- Quer os diversos orgams do apparelho motor, os apparelhos de segurança, os travões e os systemas de pol-os em acção, quer as transmissões do movimento e os eixos deverão estar sempre em perfeito estado. O conductor deverá verificar com frequencia o bom estado dos systemas de travão.

Art. 8º- O conductor do automovel deverá estar em condições de dispôr sempre da velocidade do vehiculo de fórma a moderal-a ou mesmo anullal-a, quando ella possa constituir uma causa de accidente, transtorno ou obstáculo á circulação. Nos logares estreitos, ou onde haja accumulação de pessoas a velocidade será a de um homem a passo. Em caso algum, poderá a velocidade ir além de 30 Kilometros por hora em campo raso, de 20 Kilometros nos pontos habitados e de 12 Kilometros nas ruas centraes da cidade, velocidades que deverão ser reduzidas sempre que isso se torne necessario, segundo o numero de pessoas nos vehiculos em transito.

Art. 9º- Os automoveis deverão trazer, á noite, na sua frente, duas lanternas, uma de luz branca e outra de luz verde. Devem tambem estar munidos de signaes sonoros, sufficientemente efficazes para indicar a sua approximação á distancia conveniente.

Art. 10º- É expressamente prohibido aos conductores de automoveis abandonal-os, antes de haverem tomado todas as precauções uteis para prevenir accidentes, qualquer marcha intempestiva e para supprimir qualquer ruido do motor.

Art. 11º- Além das prescripções do presente regulamento, ficam os automoveis e seus conductores sujeitos, em tudo que lhes seja applicavel, ás disposições do regulamento de viação.

Art. 12º- Aos conductores de automoveis poderão ser impostas multas de 20$000 (vinte mil réis) a 50$000 (cinquenta mil réis), segundo a gravidade da falta pela transgressão das presentes disposições.

Art. 13º- Fica marcado o prazo de trinta dias a contar desta data, para que os automoveis entrem no regimen deste regulamento.

Secretaria Geral da Prefeitura do Municipio de São Paulo, 26 de fevereiro de 1903.

O Prefeito, Antônio Prado
O Director, Alvaro Ramos
Pesquisa Texto - SãoPaulo Antiga Pesquisa Pública
                              Roberto Canole

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012



ESTACIONAMENTO PEG PAG - DÉCADA 80
 
De 1953 a 1968, surgiram as primeiras lojas supermercados; Sirva Bem, Peg Pag, Pão de Açúcar. Mas foi a partir de 1969 ,que o setor iniciou uma sucessão de inovações, transformando-se em referência mundial e contribuindo para a riqueza do País.

Em 1969, as lojas paulistas da rede Peg Pag, já utilizavam o circuito fechado de TV.
O sistema era para divulgar o creme Hinds ( fabricado pela T e Sidney Ross). Ao lado do expositor, os aparelhos de TV mostravam as clientes experimentando o produto. A idéia era fazer a consumidora se sentir uma estrela da televisão.
Em 1971,em plena década do milagre econômico, em que a economia brasileira cresceu a taxas elevadas, foi inaugurado um dos primeiros grandes supermercados do País: um Peg Pag de 3.500 m2 de área de vendas, em São José dos Campos (SP), que trazia o primeiro restaurante self service do setor, além de uma área com eletrodomésticos, têxteis e artigos finos para presentes.
A unidade incluía ainda uma agência do Banco da Bahia e oferecia crédito aos consumidores. No subsolo do prédio funcionava um atacado para atender pequenos comerciantes.

O primeiro Peg Pag em São Paulo, com esta nova safra de estabelecimentos modernos,era na Vila Mariana e o segundo no bairro do Itaim Bibi, Rua Joaquim Floriano esquina da Avenida São Gabriel.
Em 1978, o grupo Pão de Açúcar,adquire as redes de supermercados Superbom, Peg-pag e Mercantil.
O slogan que era a marca registrada da cordialidade de atendimento do Peg Pag, é utilizada até hoje pelo Pão de Açúcar;`` Lugar de gente feliz... ´´
 
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sábado, 8 de setembro de 2012


LOJAS HM - HERMES MACEDO
No início da década de 1930 os irmãos Astrogildo e Hermes Macedo chegaram à capital paranaense. Vinham do interior do Rio Grande do Sul e pertenciam a uma tradicional família de comerciantes.
Em 1932, sob a liderança de Hermes, abriram a Agência Macedo, um estabelecimento que vendia pneus, peças novas e usadas para caminhões e automóveis.
Em pouco tempo formaram uma grande freguesia e decidiram ampliar os negócios.
O sucesso foi tão grande que, alguns meses depois de aberta, os irmãos Macedo decidiram diversificar as vendas e assim a loja passou a comercializar bicicletas, artigos domésticos e uma linha completa de produtos para o lar. Com centenas de lojas de departamentos,teve também revendas de automóveis e acessórios exclusivos

Em 1943, já com a denominação de Lojas Hermes Macedo e obedecendo a uma planejada estratégia de expansão, foi inaugurada a primeira filial fora de Curitiba.
No decorrer das décadas de 1960, 70 e 80, a rede de Lojas HM ocupou lugar de destaque no ranking das maiores empresas nacionais por vendas no comércio varejista brasileiro.
Devido ao grande sucesso financeiro que adquiriu e pelo prestígio que as lojas da empresa possuíam, Hermes Macedo lançou-se na vida política. Filiado a Arena, partido criado para apoiar o Regime Militar, o empresário ocupou por diversos mandatos, o cargo de Deputado Federal entre as décadas de 1960 e 1980.

A partir do final da década de 1980, o império comercial criado por Hermes Macedo passou a enfrentar vários problemas. A desfavorável conjuntura econômica nacional, o aumento da concorrência com a entrada das novas empresas (nacionais e multinacionais) no setor de eletroeletrônicos e, principalmente, a disputa interna pela sucessão e pela administração da empresa foram fatores determinantes para o declínio do grupo HM.
A Hermes Macedo entrou em falência em 1997, um ano depois da morte de seu fundador.
O slogan da HM, era `` Do Rio Grande ao Grande Rio”.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012



TRÂNSITO 1964. VIAÇÃO MONUMENTO - PRAÇA JOÃO MENDES

Na primeira edição da revista Quatro Rodas, em agosto de 1960, dava conta que a frota brasileira chegava a mais de 480 mil automóveis e a mundial em torno de 90,5 milhões. 
Neste mesmo ano a produção mundial de automóveis alcançou níveis recordes,pularam de 8 para 11 milhões de unidades.
Os Estados Unidos possuíam a maior do mundo,com mais de 64% ( 58, 3 milhões de unidades ),seguidos pela Grã Bretanha,França e Canadá.
O Brasil possuía a segunda maior frota das Américas. México e Argentina,com 410 e 380 mil, vinham em terceiro e quarto lugares.
No final da década de 50 e início da década de 60 as estradas federais brasileiras se multiplicavam. Em quinze anos (de 1945 a 1960) o número de automóveis e caminhões aumentaram em quase 500% e o de ônibus mais de 700%.

A Viação Monumento,éra uma empresa que ligava São Caetano do Sul à São Paulo,mais precisamente até o Pq. Dom Pedro.
A mesma pertencia a Auto Viação São João Clímaco,que posteriormente seria encampada pela EAV Taboão Ltda e os carros de ambas empresas ficavam guardados na mesma garagem na Estrada de São João Clímaco,garagem esta,que existe até hoje, porém desativada com o fim da São João Clímaco no início dos anos 90.
Existia também outra empresa do grupo,a Princesa do Ipiranga que também ligava São Caetano à São Paulo,só que com micro ônibus.

A Praça Doutor João Mendes é localizada no centro do município de São Paulo, cujo nome é uma homenagem ao jurista João Mendes de Almeida.
Começou a ser formada no ano de 1756, quando a Irmandade de N. S. da Conceição e São Gonçalo Garcia escolheu o local para a construção de uma capela.
Em 1757 já existia um pequeno pátio em frente à capela,que era chamado Campo,Pátio ou Largo de São Gonçalo Garcia.
Entre o final do século XIX e o início do século XX,vários prédios foram demolidos,e o antigo Largo foi ampliado,incorporando trechos das antigas Ruas da Cadeia e do Teatro.
Em 29 de Novembro de 1898, através da Resolução nº 102, o largo foi oficialmente denominado Praça Dr. João Mendes.
Na década de 50, ali se instalou o Fórum João Mendes, que hoje é o maior fórum civil do Brasil. 


Foto Gentilmente Enviada 
Por Sra. Eli Mendes
http://saudadesampa.nafoto.net

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terça-feira, 4 de setembro de 2012


WILLYS RURAL. AGÊNCIA DE CARGAS REAL AEROVIAS

A Rural Willys ,foi produzido pela Willys Overland nas décadas de 1950, 60 e 70 no Brasil. Na década de 1970, passou a ser produzida pela Ford do Brasil, que comprou a fábrica da Willys em 1967, mantendo inalterados o nome Rural e praticamente todas as características do veículo.

Foi lançado nos Estados Unidos em 1946 com o nome de Jeep Station Wagon, tendo sido o primeiro veículo do tipo com a carroceria toda em metal, em contrapartida às carrocerias de madeira, então comuns. Com pequenas diferenças, foi produzido também em outros países como o Japão, onde foi fabricado pela Mitsubishi, com o nome J37 e a Argentina, onde foi fabricado pela Kaiser e é conhecido como Estanciera. O modelo brasileiro foi redesenhado em 1958 utilizando como inspiração a arquitetura moderna de Brasília, em construção na época. Este desenho acompanhou a Rural até o encerramento de sua produção em 1977.

A Real Aerovias - Redes Estaduais Aéreas Ltda, foi fundada em 1945 por Vicente Mammana Neto. O primeiro vôo ocorreu dia 7 de fevereiro de 1946, operando entre São Paulo (Aeroporto de Congonhas) e Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont).
Da segunda metade da década de 40 até 1955, a empresa experimentou sua primeira grande expansão, pela aquisição de empresas menores.
Em 1948 adquiriu a Linhas Aéreas Wright e em 1950 a LAN ( Linhas Aéreas NATAL ). Com essas compras, a frota da REAL chegou a 20 Douglas DC-3/C-47.
Com a compra da LATB ( Linha Aérea Transcontinental Brasileira ), em agosto de 1951, a REAL expandiu consideravelmente sua malha na região nordeste do país.

Entre 1954 e 1956 foram adquiridas também a Aerovias Brasil e a Transporte Aéreo Nacional. Finalmente, em 1957 aquiriu do empresário catarinense Omar Fontana, 50% do capital da Sadia, que em contrapartida passou a ocupar um cargo na Real.
A Real chegou a ter a maior frota de Douglas DC-3 do mundo, com 86 unidades, no ano de 1959.
Com todas estas incorporações, a frota chegou a 117 aeronaves, que colocaram a empresa em 7° lugar no ranking da IATA, a mais alta posição já ocupada por uma empresa aérea brasileira até então.
As primeiras rotas internacionais foram abertas em 1951, com vôos para o Paraguai. Mas foi a compra dos 87% da Aerovias que levou a REAL a alçar vôos para os EUA.
Em 1960 a Real expandiu suas rotas, chegando a Tokyo. Porém nesse mesmo ano, com problemas financeiros, foi comprada pela Varig.


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domingo, 2 de setembro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...  ACIDENTE TRIPLO
 
Chevrolet D60 - Dodge Dart - VW Fusca
 
Foto;Gentilmente Enviada Sr. Luis Alberto Guimarães
 
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