sexta-feira, 15 de junho de 2012


VW FUSCA. MARIGHELLA 1969
Em 4 de novembro de 1969, numa operação que envolveu um total de 29 homens, a equipe do DOPS ( Departamento de Ordem Política e Social ),chefiada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, matou Carlos Marighella, o líder comunista mais procurado do Brasil, em uma emboscada. Marighella faleceu com 5 tiros, no seu Fusca.

Em uma emboscada preparada contra Marighella, Fernando,um aliado dele foi obrigado a combinar o encontro com Marighella. Eles tinham um código que auxiliou na emboscada: "Aqui é o Ernesto, vou à gráfica hoje". O encontro foi marcado na Alameda Casa Branca, uma rua próxima ao centro da cidade de São Paulo.
No dia do encontro, havia uma caminhonete com policiais, um automóvel com Fleury disfarçado e de tocaia, além do Fusca com Fernando.
Marighella, ao chegar na Alameda às 20h00, dirigiu-se ao Fusca estacionado e entrou na parte traseira. Fernando saíu rapidamente do carro e se jogou no chão. Percebendo a emboscada, imediatamente reagiu à prisão e foi morto. Marighella seguiu as normas de seu manual. Portava um revólver e levava duas cápsulas de cianureto.
Além de Marighella, outras três pessoas foram atingidas durante o tiroteio

Um comentário:

  1. As outras três pessoas atingidas foram:Rubens Tucunduva, delegado de polícia, que morreria anos mais tarde de problemas decorrentes do ferimento à bala na coxa que o arruinaria; Stella Borges Morato, que morreu durante a pantomima do falso tiroteio armado por Fleury e o dentista e protético alemão radicado no Brasil Friedrich Adolf Rohmann, que furou o bloqueio policial e acabou metralhado. Dessas duas mortes citadas, a morte do dentista alemão é a que devemos lamentar.

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