sexta-feira, 16 de março de 2012


VW KOMBI. SINGER
 
Em 1858, foi aberto no Rio de Janeiro, na rua Ouvidor nº 117, o primeiro ponto de vendas das máquinas de costura no Brasil.

Trinta anos depois, pelo decreto 9.996, a Princesa Isabel concedeu autorização para a SINGER funcionar no Brasil. O escritório central continuaria no Rio de Janeiro e foram abertas novas filiais: Niterói, Campos, São Paulo, Salvador, Recife e Pelotas. Nesta época, a Singer introduziu no Brasil o sistema de vendas a crédito, com pagamentos semanais de um mil réis.
Em 22 de agosto de 1905, a SINGER obteve o registro definitivo para operar no país. A organização expandiu-se e em 1913, atingiu o recorde de 3 milhões de máquinas de costura vendidas em todo o mundo. Os vendedores não mediam esforços para introduzir os produtos e as filiais multiplicaram-se, gerando a decisão da instalação de uma fábrica de máquinas de costura. A Singer adquiriu, em meados de 1950, a tradicional Fazenda Palmeiras, com 300 alqueires de terra e localizada no bairro de Viracopos, município de Campinas.

Em 1951, enquanto a SINGER Mundial comemorava 100 anos de existência, iniciava-se a construção daquela que seria a primeira fábrica de máquinas de costura da América Latina. A construção foi rápida e, a 14 de maio de 1955, foi inaugurada, pelo então Presidente do Brasil, Café Filho, e pelo governador do Estado de São Paulo, Jânio Quadros, a Companhia Industrial Palmeiras de Máquinas e Móveis.
Na época da inauguração, a SINGER empregava 548 pessoas. O crescimento foi tão rápido que, em 1958, a fábrica fazia a sua primeira exportação de 200 máquinas para o Chile. As vendas aumentavam e puxavam a produção. Novos produtos foram desenvolvidos e lançados no mercado brasileiro e a fábrica foi ficando pequena... essa situação determinou um plano de expansão e a criação de outras duas unidades: a fábrica de Agulhas, em 1968, na cidade de Indaiatuba, e a Singer do Nordeste, localizada em Juazeiro do Norte/CE, inaugurada em 1997.

Volkswagem Kombi, com a sua construção robusta monobloco (sem chassi), suspensão independente com barras de torção, além da exótica posição do motorista no carro (sobre o eixo dianteiro e com uma coluna de direção praticamente horizontal), o tornam um veículo simples e robusto, de baixo custo de manutenção.
Sua motorização é um caso a parte: embora os modelos mais recentes possuam motores mais modernos, durante 50 anos o motor que equipou o veículo no Brasil foi o tradicional "boxer" refrigerado a ar, simples e muito resistente. Tal durabilidade geralmente superava em muito a do resto do carro, sendo comum nas ruas brasileiras ver carros totalmente destroçados, porém com o motor rodando perfeitamente

O nome Kombi vem do alemão Kombinationfahrzeug que quer dizer "veículo combinado" (ou "veículo multi-uso", em uma tradução mais livre). O conceito por trás da Kombi surgiu no final dos anos 1940, idéia do importador holandês Ben Pon, que anotou em sua agenda desenhos de um tipo de veículo inédito até então, baseando-se em uma perua feita sobre o chassi do Fusca.
Os primeiros protótipos tinham aerodinâmica terrível, porém retrabalhos na Faculdade Técnica de Braunschweig deram ao carro, apesar de sua forma pouco convencional, uma aerodinâmica melhor que a dos protótipos iniciais com frente reta. Testes então se sucederam com a nova carroceria montada diretamente sobre a plataforma do Fusca, porém, devido a fragilidade do carro resultante, uma nova base foi desenhada para o utilitário, baseada no conceito de chassi monobloco.
Finalmente, após três anos passados desde o primeiro desenho, o carro ganhava as ruas em 8 de março de 1950.

O grupo Brasmotor passou a montar o carro no Brasil em 1953 e a partir do dia 2 de setembro de 1957 sua fabricação; o que faz do veículo o primeiro Volkswagen fabricado no Brasil, e o que esta há mais tempo em produção.
O Brasil é o único lugar no mundo onde o modelo ainda é produzido

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