quarta-feira, 23 de janeiro de 2013



BOEING 727-100 CRUZEIRO - PUSHBACK TRATOR RUCKER.

A Rucker iniciou suas atividades em 31/08/71, com o nome de Garsite do Brasil Equipamentos Técnicos Ltda.
Seu objetivo inicial era o de produzir sob licença,o equipamento de abastecimento de aeronaves.
Em 1973, a empresa foi adquirida por uma `´joint venture´´ Nipo Americana, mudando o seu nome para Rucker do Brasil, diversificando a sua linha, e lançando o Trator de reboque de aeronaves.
O ``Pushback´´ é o procedimento pelo qual um avião é rebocado desde a porta de embarque, até à taxiway.
Este processo efetuado pelo trator push, que ligado ao avião por uma barra (towbar), faz as manobras necessárias.

O pushback é utilizado quando não existe espaço suficiente para o avião efetuar a manobra usando os seus próprios meios. Embora os aviões possam utilizar o reverso para efetuar o movimento para trás, este processo não é efetuado devido às sérias consequências que isso poderia trazer, pelo resultado do forte impulso dos motores. Este impulso poderia causar a projeção de poeira, e outros detritos, tanto à aeronave, como às pessoas, equipamentos e edifícios.
Este serviço é, também, utilizado como forma de minimizar o ruído, e o desperdício de combustível.

O modelo Rucker Rebocador TA 4206, foi o mais utilizado pela Sata ( Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), antes da sua falência ( pertencia a Fundação Ruben berta ).
A SATA, foi constituída pela Varig em 1954 com a finalidade de prestar serviços de atendimento a suas aeronaves, e para as empresas congeneres,nos aeroportos do Brasil.
O Rucker TA,tinha uma força de tração de 6.000 Kgf , e o seu motor ``MWM 4.10 NA Diesel´´, garantia uma excelente funcionalidade.

Os Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, também chamada de Cruzeiro do Sul ou simplesmente Cruzeiro, foi uma antiga companhia aérea brasileira.
Inicialmente chamado de Syndicato Condor Ltda, foi oficialmente constituído em 01/12/27 no Rio de Janeiro.
Herdeiro da operação do Condor Syndikat, empresa criada por pioneiros da aviação alemã, posteriormente incorporado pela Lufthansa. A empresa nasceu operando entre o Rio de Janeiro e Porto Alegre, mas logo expandiu seus serviços até Natal.
Os vôos eram operados por Dorniers Val e Junkers G24.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, as peças de reposição para aeronaves alemãs tornam-se difíceis de conseguir. O Governo Vargas, inicialmente simpático ao Eixo, muda de posição no meio do Conflito e vem para a banda do Aliados.
O Syndicato Condor percebe ser fundamental a mudança de nome, afastando-se de suas origens alemãs.
Nasce em 16 de janeiro de 1943 a designação Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul Ltda. No mês seguinte, a empresa compra 4 aeronaves Douglas DC-3 e começa a mudar sua frota para equipamentos norte-americanos.

A Cruzeiro, já internacional, ganha em 1947 o direito de servir Nova York e Washington. Recebe para tais vôos 3 aeronaves Douglas DC-4, mas exige subvenção governamental para operar nesta rota.
A Cruzeiro trouxe 4 Caravelles, a partir de Janeiro de 1963. Com o fechamento da Panair do Brasil, herdou mais 3, além de alguns Catalinas, mantidos em operação nas rotas amazônicas.
Em 4 de setembro de 1967, a Cruzeiro recebeu o primeiro de 12 YS-11A operados até 1975, mais uma aeronave introduzida no Brasil graças à companhia.
Em 1968, encomendou 4 Boeings 727-100, iniciando serviços com os mesmos em 03/01/1970.

A década de 70 começa mal para a empresa, que encontra crescentes dificuldades para competir com a Varig, Vasp e com o crescimento da Sadia/Transbrasil.
Em 22/05/1975 a Cruzeiro foi adquirida pela Fundação Rubem Berta, controladora da Varig. Deixava de existir uma das pioneiras de nossa aviação. A marca e o nome, porém, foram mantidos e a Varig usava a Cruzeiro para ter direitos a mais rotas.
A marca Cruzeiro durou até 1997, quando os últimos 737-200 da Cruzeiro foram pintados nas cores da Varig.
Os últimos traços da empresa desapareceram em Setembro de 2001, quando os 4 Boeings 737-200 remanescentes foram desativados.

O Boeing 727 é uma aeronave americana, narrow-body, Trijato, com cauda em "T", para a aviação civil comercial.
O primeiro Boeing 727 voou em 1963 e por mais de uma década foi o jato comercial mais produzido no mundo. Quando a produção se encerrou em 1984, um total de 1.831 aeronaves haviam sido produzidas.
O recorde de vendas do 727 como jato comercial mais vendido do mundo, foi quebrado no começo dos anos 90 por seu irmão mais novo, o Boeing 737.

O 727 foi produzido seguindo o sucesso do quadrijato Boeing 707. Projetado para rotas de curta distância, o 727 se tornou o principal apoio para rotas comerciais das empresas aéreas.
Uma versão alongada, o 727-200, foi lançado em 1967.
Em 05 de Dezembro de 1977 foi transportado o passageiro de número 1 bilhão em aeronaves Boeing 727; um recorde inédito até então.
A Transbrasil foi a maior operadora do Boeing 727 da América Latina


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