EM ALGUMA ENCHENTE DO PASSADO...
ROMI ISETTA
Em 9 de abril de 1953 a empresa italiana Iso Automotoveicoli, fabricante de motocicletas e triciclos comerciais, apresentou no salão de Turim um projeto iniciado em 1952 denominado Isetta, que consistia em um automóvel de baixo custo, voltado para a realidade da economia do pós-guerra italiano. Projetado pelo engenheiro aeronáutico Ermenegildo Preti e seu colaborador Pierluigi Raggi.Possuía características peculiares, como porta frontal para facilitar o acesso ao interior do veículo, pequenas dimensões, boa dirigibilidade e performance suficiente para a época.
No brasil
,fabricar automóveis era uma prioridade do presidente Juscelino Kubitschek.
Prometendo realizar " 50 anos em 5 ", JK assinou em 16 de maio de 1956 o decreto nº 39.412, que criava o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), comandado pelo ministro de Viação e Obras Públicas, o almirante Lúcio Meira; um lutador pelos veículos nacionais. Coube ao GEIA estabelecer as regras para implementação da indústria automobilística brasileira.
Prometendo realizar " 50 anos em 5 ", JK assinou em 16 de maio de 1956 o decreto nº 39.412, que criava o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), comandado pelo ministro de Viação e Obras Públicas, o almirante Lúcio Meira; um lutador pelos veículos nacionais. Coube ao GEIA estabelecer as regras para implementação da indústria automobilística brasileira.
Em 1955, a
Iso concedeu os direitos de produção do Isetta para a empresa brasileira
Indústrias Romi S.A., fabricante de máquinas industriais e agrícolas fundada em
1930 pelo comendador Américo Emílio Romi e seu enteado Carlos Chiti, com sede em
Santa Bárbara d'Oeste (SP ).
Ainda em 1955, foi publicada a notícia no jornal Diário de São Paulo em 28 de agosto de 1955, informando que as indústrias Romi produziriam o Romi-Isetta no país. Lançado em 5 de setembro de 1956, o Romi-Isetta se consistiu no primeiro automóvel de passeio de fato fabricado em território brasileiro.
Ainda em 1955, foi publicada a notícia no jornal Diário de São Paulo em 28 de agosto de 1955, informando que as indústrias Romi produziriam o Romi-Isetta no país. Lançado em 5 de setembro de 1956, o Romi-Isetta se consistiu no primeiro automóvel de passeio de fato fabricado em território brasileiro.
O Isetta era bastante ágil nas manobras urbanas e
completava um giro em um diâmetro de apenas oito metros.
A porta única era praticamente toda a frente do veículo, englobando o pára-brisa, seu limpador também único, o painel e o volante que articulado por uma junta universal, deslocava-se para fora junto da porta. Pequenos faróis redondos a ladeavam, enquanto as janelas laterais corriam e o teto de tecido podia ser recolhido para ventilar o compacto interior. O motor era lateral-traseiro,com saídas de ar redondas na lateral e as rodas mediam apenas 10 pol. de aro.
A porta única era praticamente toda a frente do veículo, englobando o pára-brisa, seu limpador também único, o painel e o volante que articulado por uma junta universal, deslocava-se para fora junto da porta. Pequenos faróis redondos a ladeavam, enquanto as janelas laterais corriam e o teto de tecido podia ser recolhido para ventilar o compacto interior. O motor era lateral-traseiro,com saídas de ar redondas na lateral e as rodas mediam apenas 10 pol. de aro.
A
estratégia de publicidade adotada pelo fabricante visava expor o modelo a
diferentes públicos: de segundo carro para a família ao estudante universitário.
Algumas peças publicitárias foram criadas visando o público feminino, como por
exemplo o anúncio que exibia uma mulher saindo de uma gaiola para entrar em um
Romi-Isetta, com os dizeres "agora sou livre".
Em 1959 morria Américo
Emílio Romi, seu grande defensor dentro da empresa, e dois anos depois o Isetta
era descontinuado.
Ao todo, no período de 1956 até 1961, foram fabricadas cerca de três mil unidades no Brasil.
Ao todo, no período de 1956 até 1961, foram fabricadas cerca de três mil unidades no Brasil.
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