quarta-feira, 20 de março de 2013



CHEVROLET OPALA 1979. DEPUTADO MARCELLO CERQUEIRA 

Marcello Cerqueira,em 1959 entrou para o curso de Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil.
Ocupou a vice presidência do movimento político militar de 1964,e obedecendo a uma decisão da diretoria,exilou-se. Ao retornar ao Brasil no início do ano seguinte,retomou a presidência e ficou notoriamente conhecido como o defensor das `` Mil Pessoas´´,que foram acusadas com base na Lei de Segurança Nacional (LSN ).
Marcello também foi responsável pela própria defesa nos diversos processos que respondeu. 

A primeira denúncia formal de tortura veiculada pela imprensa durante o regime militar, foi feita por ele, que distribuiu cartas aos meios de comunicação sobre o caso de seu ex-colega da União Nacional dos Estudantes (UNE), Aldo Arantes,que foi acusado de ser dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCB).
Em 1978, Marcello Cerqueira entrou para a política como deputado federal na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e participou da fundação do PMDB.
No início dos anos 1980, época em que uma série de sequestros e atentados a bomba afrontaram a abertura política, um bomba destruiu o seu carro oficial, e em abril do ano seguinte, uma outra bomba explodiu em sua residência; destruindo novamente o seu Opala Sedan. 

No início do governo de José Sarney,em 1985, foi nomeado consultor jurídico do Ministério da Justiça, na gestão de Fernando Lira.
Voltou a advogar, e em 1989 acompanhou a auditoria militar que indiciou 12 oficiais da Marinha por responsabilidade no náufrago do Bateau Mouche IV, acidente em que morreram 55 pessoas na noite de Ano Novo de 1989.
Auxiliou a promotoria do caso também na justiça comum e no Tribunal Marítimo, como advogado de acusação, 

O processo criminal resultou na condenação dos proprietários do Bateau Mouche IV, enquanto a auditoria da Marinha sentenciou um tenente e um cabo. Sobre as ambiguidades e omissões nos inquéritos policiais militares (IPMs), que julgaram os oficiais envolvidos no acidente, lançou o livro Bateau Mouche: O naufrágio do processo.

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